quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Férias!

Este será a mensagem antes de duas semanas de férias.
Vou fazer isto tipo os políticos, antes de irem de férias, deixam uns recados para a malta se portar bem, que é para terem umas férias mais descansadas, senão é uma chatice.
Bom, durante estas últimas semanas, estive atento ao que aconteceu na Europa, caídas generalizadas nas bolsas, muita especulação sobre as dívidas soberanas, enfim, muita parra e pouca uva, como se costuma dizer.
Será que a malta ainda não percebeu que quando não se faz dinheiro de uma maneira, faz-se de outra?
Quem já foi vendendo as acções ao longo do tempo, à medida que foram subindo, quer tê-las de volta, mas com desconto, pois claro, e os infelizes que pediram empréstimos para "investir seguro" na bolsa, porque o gestor que têm, e que é especialista lhe disse que era muito melhor que fazer um depósito a prazo, que tem um juro razoável, mas quem quer ganhar, só mesmo na bolsa, blá,blá,blá......E quem diz isto, é porque tem ali um potencial cliente, que lhe vai dar comissão pelo dinheiro que vai pedir, e como as acções é uma coisa complicada, e começaram a descer, que nem tordos, é a loucura, e vende-se seja pelo valor que for, e estarão neste momento as empresas interessadas em fazer dinheiro, a ajudar à festa, pois com isto da Troika, o que é que vai acontecer? Vai haver saldos de empresas.... E serão para os investidores que vão valorizar, para vender para o ano, ou daqui a dois, ou acabar com as mesmas empresas, pois têm outras noutro país qualquer que faz o mesmo por metade do preço, e bora lá, já conhecemos o mercado, trocamos isto e vamos facturar até mais não.
Isto da ganância é lixado, o meu pai sempre me disse : Não há burlas, aproveitam-se é da ganância dos outros. E começo a entender, e a dar muita razão, há que ter em conta que no mundo dos negócios, não há nada à borla, mais tarde ou mais cedo vais ter de pagar!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Haverá justiça em Portugal?

Não sou advogado, apenas um cidadão comum, a ideia que tenho da justiça que temos em Portugal, é que ela existe, as leis é que se calhar não são as mais adequadas.
Sempre achei que as leis foram feitas de maneira a que houvesse sempre uma hipótese de contorna-la.
Julgo que existe um sistema muito passivo em relação aos criminosos. E isto porquê? Não faço a mínima ideia.
Vêm sempre com a conversa que até prova em contrário, a pessoa é inocente, eu concordo plenamente, mas se uma pessoa é condenada por algo, se recorrer fica em liberdade, porquê? Acho que se já foi julgada e condenada, porque há-de ficar em liberdade? A premissa já foi quebrada, aos olhos da lei, já não é inocente, logo, acho que deve ir cumprir pena, porque senão começa a julgar-se que a justiça não funciona, porque uma pessoa que foi condenada, está cá fora, não se entende, não será?
Podem argumentar - ele recorreu porque achou que foi mal julgado, claro que isso pode acontecer, e pode recorrer, mas se foi condenado tem que cumprir, o mesmo se aplicando às indemnizações das seguradoras, porque é que andam sempre a recorrer? Assim não têm de pagar, então recorre-se, até os outros se chatearem, ou morrerem, como algumas vezes é capaz de acontecer. E isto é permitido!
Não caberia aos nossos governantes olharem para isto, alterar estas situações?
Por mim, quando se é condenado, deveria começar a cumprir pena logo à saída da audiência, quer fosse prisão ou o que fosse, cumprir com o que fosse estipulado, prisão se fosse o caso, ou outros.
Se fosse indemnização, seria entregue ao tribunal o montante, que o manteria se houvesse recurso, mas caso o recurso tivesse o mesmo fim, ou seja, a condenação na mesma, a pena seria sempre agravada, que era para ver se recorriam mais.
O que é que era capaz de começar a acontecer? maior celeridade nos processos, pois deixava de haver tantos recursos, e a justiça começava a transmitir que era eficaz, pois os criminosos começariam a ser punidos, coisa que actualmente não acontece neste pedaço de terra lindo, chamado Portugal.
Um abraço.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Valores Inquestionáveis.

Qual o propósito de um governo? Não será o mesmo de um Administrador?
Quando se é dono de algo, por exemplo uma empresa, das duas uma, ou sabemos o que estamos a fazer, ou então contratamos alguém que o saiba fazer, é o meu ponto de vista.
Imaginando então que contratamos esse alguém para levar a nossa empresa para a frente, progredir, ser maior, dar mais lucros, enfim, o que se pode considerar normal que aconteça.
Agora, mesmo que as indicações que se tenha da pessoa contratada sejam as melhores, tem que se estar atento ao que ele faz, e se não estiver a fazer melhor do que aquilo que nós achamos que seríamos capazes de fazer, o que é mais provável de acontecer?
Pois, lá terá que se por os patins nos pés do moço, e ala que se faz tarde.
Isso é o que se faz normalmente, e é também o que se faz com os Governos, mudam-se, mas o que acontece com este belo País chamado Portugal, é que muda-se para o mesmo, e nunca para modificar realmente as coisas, mas apenas mudar os intervenientes.
Ou seja, desde o 25 de Abril de 1974, tinha eu dois anitos na altura, que isto só tem vindo a se afundar, apesar de termos feito enormes progressos em termos de infra-estruturas, quer rodo, quer ferroviárias, mas a questão que se põe actualmente é : A que preço?
Será que necessitamos de tanto progresso?
Quem diz que precisamos de coisas, que mais tarde vemos que não usamos, não precisamos na realidade, será que ninguém reparou nisso antes? antes de ser tarde demais?
Sou pelo progresso, mas naquele que realmente é preciso, não é por alguém nos dar dinheiro, que ele não o pedirá de volta, não será?